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Tempo de leitura: 1 MinutoTenho a impressão de que o Google odeia o Linux. Se não odeia, é de uma incoerência ímpar.
Todo serviço do Google que requer um client nunca é lançado para Linux ao mesmo tempo que é lançado para Windows e Mac. Basta olhar um pouco para trás para ver que o Google Chrome apareceu no Linux muito tempo depois de existir para Windows, ainda sim por meses com versões inferiores as versões disponíveis para Windows e Mac. Além do Chrome, o client do já falecido Picassa só rodava em Wine. Só foi lançado para Linux muito tempo depois e já próximo do end of life do serviço.
Agora temos o Drive. Existe a anos e nunca houve um client oficial para Linux. E não há uma data aproximada para esse lançamento. Fala-se em 2018. Eu, particularmente, não duvido. E digo mais; talvez vá além de 2018.
A grande verdade é que o Google não se importa com usuários de Linux, mesmo sendo heavy user de Linux, pois utiliza Linux em todos seus servidores, o utiliza como base no Chrome OS e indica Linux para seus funcionários (funcionários do Google usam um Ubuntu-like com suporte da Cannonical).
Sinceramente não dá para entender, pois o Google tem “braço” para criar no Linux os mesmos clients disponíveis para Windows e Mac, em especial o Drive. Por isso a impressão de que o Google realmente odeia o Linux (desktop) ou lhe falta interesses para disponibilizar soluções para seus usuários (nós). Quais seriam esses interesses que lhe faltam é o que não entendo
Que feio, Google. Não vamos deixar você brincar lá fora…